sexta-feira, 12 de julho de 2013

Felicidade e o equilíbrio do raciocínio


Eu escrevi este texto ontem a noite, e de ontem pra hoje já mudou tanta coisa! Que loucura essa coisa da vida né?! Pois é, mas a essência é a mesma... Segue: Quantas vezes vemos comentários de amigos, redes sociais e afins dizendo assim: A razão e o coração não querem a mesma coisa. Como sempre, apresento aqui, o meu ponto de vista. E digo, me doi tanto vir aqui escrever isso, quanto ouvir de alguém. Por que se escrevo, é por ver isso em mim. Quando há o equilíbrio das duas coisas, é aí que mora a alegria, satisfação e gratidão da própria felicidade. Negativismo é mais fácil. Não?! Ok. Então pense comigo, quando não se está feliz com algo, é mais fácil ir "empurrando com a barriga" ou lutar e se sacrificar pelo o que deseja ? E outro velho termo "o caminho mais curto e fácil", caminho pronto, que está ali bem a sua frente e nos seus dias, " caminho longo e tempestuoso", e ai está o sacrífio e os motivos pelo o quê lutar. Essa ideia eu aplico em tudo, mas hoje especialmente estou pensando no lado de relacionamentos. Onde não é fácil assumir que o passado, já foi, não existe mais. Onde não é fácil ver aquele carro que você amava passando e ver que não é seu mais, se não é, tem seus motivos de não ser. Se o passado não é presente, tem seus motivos de não ser. E se mesmo assim acha que seria mais feliz com este tal passado, então que vá lá e lute, engula seu orgulho e vá. Acredito, que não irá vingar, simplesmente por não existir mais, e se ver tentando percorrer num caminho que já conhece e já sabe onde vai parar, e querer que acontecimentos deste passado faça parte do presente, não faz. Pode acontecer o que for na vida, mas nunca, ela para, você sempre irá continuar vivendo, um dia sempre virá atrás do outro, tem pessoas que percebem isso com 50 anos de idade, algumas outras, sortudas, pensa nisso bem antes. Quando você se vê com vinte e poucos, trinta e poucos anos, não tem a noção de que um dia chegará aos 50 e poucos, 60 e poucos. E nem sabemos se irá chegar, mas, enquanto isso, vai vendar os ollhos para a vida? Olhando o que não foi ? Ok, faça isso, e por favor, não chore, e não se lamente quando notar que o tempo passou, que o "espelho" não corresponde a memória, não queira dizer aos seus filhos e netos o que desperdiçou da vida, é provável que eles não vão ouvir, queira dizer o quanto aproveitou, o quanto construiu, o quanto ama, o quanto inspira sua família a fazer o mesmo, é provável que eles se encantem e queira o mesmo pra si próprios. Mas isso, só você mesmo pode tomar atitude. Você quer algo do seu passado de volta? Lute por isso, a vida é sua, a mente é sua, o coração é todo seu e só você pode vivê-los, mais ninguém pode fazer isso no seu lugar. E se depois da luta, notar que mesmo assim não deu certo, agradeça, por ter certeza que pode seguir em frente e acordar, se refazer, se reinventar... Viver. Não cabe a ninguém se responsabilizar pela sua felicidade, nem pelas tristezas... Acontece, e não há culpados. Seu ex não é um idiota por não te ter mais, só viveu o que tinha de viver, no tempo que precisava viver. Ou acha que as vivências que tiveram foram em vão, não, não foram. As histórias estão lá, construindo o que é hoje, e só absorve o que te serve para o presente, o que irá usar para o futuro. Nada é em vão, nada é desperdiçado. E você se recicla, se recria, se melhora e com o tempo, nesse caminho, vai evoluindo espiritualmente, a ponto de ter a brandura e autonomia de arriscar na sua felicidade, e o máximo que irá acontecer, é ser incrivelmente feliz, se caso isso não aconteça, mude novamente, acrescente algum ingrediente, até chegar no ponto. Não tem como viver o que não é mais, o que tem, é um sofrimento desgastante, onde você tem a sensação de que corre absurdamente em uma esteira, e não sai do lugar, se vê frustrado(a) por isso, mas não consegue se desligar, e colocar seus pés no chão. Se faz uma receita, e não gosta do sabor, não tem por quê insistir no mesmo tempero.

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