sábado, 29 de junho de 2013

Um emaranhado de ideias!


Ontem começou com uma espécie de vulcão em erupção de emoções, estava triste por umas coisas, e excepcionalmente feliz por outras... A felicidade dominou, e com força. Engraçado isso né?! E algumas coisas a gente olha ao redor e vê todas as portas abertas,a porta da família, profissional, amor, amigos, vida, você! Tudo aberto misturando-se, e grandes sentimentos que não consegui distinguir, decifrar, descrever... Só sentir! Não sei o que estou escrevendo aqui, hauhauhau, pois é. Não sei dizer quem sou hoje, só hoje. E depois deste grande emaranhado de emoções, veio as ideias, de como vou seguir daqui pra frente ( por favor não confundir ideias, com tentativas de previsão do futuro), como vou lidar com meu cotidiano completamente diferente, que venho esperando um tempo, e a cada dia, alimentando esse sonho que fica mais perto de acontecer! É uma espécie de "ou vai, ou racha" da vida. Ou faz e vive o que ama, ou torna tudo ao ponto inicial e começa de novo, com tudo diferente. Pois é, até onde consigo enxergar, estou na estrada do viver e ser o que amo. Como ultimamente não paro de ler sobre, estudar, idolatrar, tirar qualquer tipo de limite desse desejo de fazer o que amo pro resto da vida, sempre encontro alguma pista, e alguma coisa dentro de mim, diz que estou fazendo o certo, que é isso mesmo que preciso fazer, e cada dia mais, acabo tendo mais certezas de quem sou, do que quero, quem quero por perto, quais sentimentos quero cultivar até o fim da minha vida. Parece extremista descrever assim, mas, também acho que as vezes nós não temos consciência do quão a rara a vida é, não só pelo fato de estarmos aqui, bom, todos nós estamos... Mas dessas tantas vidas, quantas são aproveitadas com paixão, quantas são alimentas pelo amor, quantas vidas são vividas de fato? Daqui a 4,5 décadas, do que vai se lembrar quando olhar para trás? Qual a sensação que quer ter, e... Onde quer estar ? Dá um frio tão grande na barriga! Me lembro da primeira vez que andei de bicicleta, parece infantil, eu sei, mas, havia andando de patins, me ralado muitas vezes, me arriscado no skate, caído em árvore e tinha medo de subir numa bicicleta rosa de cestinha! Como pode? Mas eu tinha. E também lembro de como meu corpo agiu quando consegui enfim, andar de bicicleta. Frio na barriga, tremedeira, medo de nunca mais conseguir andar daquele jeito. E o que eu fiz? Continuei andando de bicicleta, e continuei, e continuei, até conseguir andar sem as mãos. E por que crescemos e nos tornamos medrosos disfarçados? As preocupações nos consomem. A falta de raciocínio tomado por sensações ruins. Eu sei que ando à dias com esse frio na barriga, muitos dias, muitos dias... E docemente feliz, satisfeita, pelas as ideias que cultivei, pelo fato de estar tendo coragem de alimentar isso na vida, e por a cada dia que passa perceber que é exatamente isso que tenho de fazer. Essa convicção de quem sou me torna feliz. Bom, nem tudo são rosas, de fato, mas só o amor é que me dá forças para resistir, encarar, resolver e seguir. Sem isso, tudo se perde, sem amor, não há discussões, não há luta, não há nem porque lutar. Sem o amor, não resiste, não existe, simplesmente.

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